sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para refletir...

O estereótipo do gaúcho

O poema “Na estância”, escrito por Múcio Scévola Lopes Teixeira, retrata a vida do gaúcho no campo, apresentando um dia de sua rotina. Todo esse universo é descrito através de pequenas imagens, como o encilhamento do cavalo, a mesa posta sem toalha (provavelmente, entalhada pelo próprio gaúcho) e o sempre presente chimarrão, elemento essencial ao homem do campo. Unidas, essas imagens formam um belo mosaico representativo da vida campeira.

Recontando Cinderela

Por onde começar? Bem, talvez seja melhor começar pelo nome. Meu nome é Cassady Buckley, popularmente conhecida como Cinderela. Surpreso? Não? Óbvio, é claro que você me conhece. Os fatos que vou lhe contar já foram recontados por inúmeras pessoas, mas, acredite, essa é a história verdadeira.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Soneto da separação

De/ re/pen/te/ do/ ri/so/ fez/-se o/ pran/to
Si/len/ci/o/so e /bran/co/ co/mo a/ bru/ma
E/ das/ bo/cas/ u/ni/das/ fez/-se a es/pu/ma
E/ das/ mãos/ es/pal/ma/das/ fez/-se o es/pan/to.

De/ re/pen/te/ da/ cal/ma/ fez/-se o/ ven/to
Que/ dos/ o/lhos/ des/fez/ a úl/ti/ma/ cha/ma
E/ da/ pai/xão/ fez/-se o /pres/sen/ti/men/to
E/ do/ mo/men/to i/mó/vel/ fez/-se o/ dra/ma.

De/ re/pen/te/, não/ mais/ que/ de/ re/pen/te
Fez/-se/ de/ tris/te o/ que/ se/ fez/ a/man/te
E/ de/ so/zi/nho o/ que/ se/ fez/ con/ten/te.

Fez/-se/ do a/mi/go/ pró/xi/mo o/ dis/tan/te
Fez/-se/ da/ vi/da u/ma a/ven/tu/ra er/ran/te
De/ re/pen/te/, não/ mais/ que/ de/ re/pen/te.

A língua de Eulália

Em sua novela sociolingüística, publicada em 1997, Marcos Bagno aborda uma temática bastante interessante: o preconceito sofrido pelas pessoas que falam uma variedade lingüística diferente da norma-padrão culta do português. O autor salienta que falar diferente não significa falar errado e que o “erro” pode ser facilmente explicado lingüística, histórica, sociológica ou psicologicamente.